quarta-feira, 4 de julho de 2012

Fechando a porta,
Sai pelo corredor,
Desce as escadas,
Deixa o táxi de lado,
Vai na chuva,
Acompanhada da liberdade.
Na rua, pingos
Tira a camiseta
Mostra os lindos seios ao mundo
Chega em casa,
Pega todas a fotos, lembranças,
Dadas por ele
E joga fora.

Carlos

Juntar palavras, é difícil, ás vezes,
Num tom de frase bem soado
Com lírios e rimas sextantes
Não consigo, não me deixo
Muros altos, minha personalidade
Das ações faço meus sentimentos
Sem prosas, versos ou Hai kai
Não sei dizer, aquilo que os apaixonados falam
Apenas sei estar presente
Passando o tempo ao seu lado

Monstro de mim

Na busca por vilões
Rançoso estou...
O que simula perigo está alheio
Os outros, o fora
É fachada, quadros pintados
A realidade segundo,
Arquiteto de suas situações
O Leão é interno
Na punição dos crimes
Enjaulo minha mente

domingo, 1 de julho de 2012

Pênis 2

Na pele lascada,
sob o palpável,
pelos sentidos,
Polindo.
Nervos e cabeça.
Furiosa direção tomada.
Gozando na geratriz.

Pênis

Se ponha avante
na batalha corporal,
quando acordado,
na busca de entradas
em cavernas de prazer.

Bunda

por detrás desses gemidos árduos,
escorre dentro de minhas narinas
o estupor de meus arrepios,
 fazendo meus pêlos se eretizarem,
meu pênis se enrijecer,
o meu gozo a ejacular.
intensa gana de esfregar minha pele, meu sentir
a voracidade contamina os corpos,
de se tocar, se lamber,  num ínfimo de prazer
aforgar-se nos esquecidos orgamos.
pelo sangue efervescente, chega nos meus pulmões, seu cheiro.