No rádio canta-se liberdade.
Desfazer as garras, nadar,
emergir deste lago de dores,
tentar respirar o ar dos risos.
Meus pulmões serão purificados
e minha boca regorgisará.
Secarei as lágrimas de meus olhos,
o Sol evaporará estas águas.
Poderei andar em terra firme,
minha direção será o ninguém.
Caminharei a procura do nada,
pois o vazio persiste em existir.
Continuarei sem mais cicatrizes.
Por onde andar, não sei.
domingo, 27 de fevereiro de 2011
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